As fortes chuvas dos últimos dias em Estreito causaram muitos prejuízos nas ruas da cidade. Alguns pontos foram mais afetados, principalmente os mais antigos, aqueles que possuem asfalto mais frágil e que sofrem infiltração das águas das chuvas.
Todos sabem que um dos requisitos para se fazer um trecho completo usando asfalto, basicamente é não estar chovendo. A água no processo de aplicação do asfalto impede que o material tenha boa aderência e a temperatura de sua aplicação precisa ser alta, assim, a chuva quebra a combinação de massa asfáltica com produtos químicos.
Isso explica o fato dos municípios terem de esperar o período de fortes chuvas passar para aí sim iniciarem as obras de pavimentação.
Existe entendimento, inclusive, do próprio Tribunal de Contas, que os prefeitos devem ter responsabilidade no sentido de não gastar vultuosos recursos em algo que se sabe que não dará certo, em verdade, o dinheiro público restará por "rasgado" se aplicado em pavimentação no período de chuvas.
Diante do cenário desolador que as chuvas deixaram as ruas do município, o prefeito de Estreito, Léo Cunha, teve que realizar uma frente emergencial de tapa buraco nós pontos mais críticos. Embora isso passe longe de uma solução definitiva para esses locais, será uma forma temporária de resolução até que as chuvas parem para que se faça a recuperação total dos pontos críticos.
A população reclama com toda razão, afinal os veículos e pedestres sofrem com os buracos, seja pela sujeira e até mesmo possíveis danos aos veículos.
Léo Cunha já discute juntamente com secretários e engenheiros um plano de ação para resolver definitivamente a situação. Segundo Léo Cunha, já existem recursos para realização de obras em pontos que hoje são críticos, ruas e avenidas completamente destruídas irão receber investimentos e o asfalto será novo.
Enquanto isso, o tapa buraco é a única solução possível, onde se gasta menos e temporariamente a situação é amenizada.