A Justiça mandou soltar Emerson Vieira Correa, acusado do assassinato de Carina Silva Sousa, 24 anos. A mulher foi morta a golpes de marreta, em janeiro de 2019, após um desentendimento entre os dois. O casal se conheceu na internet e marcou um encontro na casa do assassino confesso.
A decisão de revogar a prisão de Emerson foi do juiz Marco Antônio Oliveira, na última terça-feira (5), a pedido a Defensoria Púbica, que alegou demora no núcleo de perícias psiquiátricas do estado para realizar a perícia acerca da provável insanidade mental de Emerson.
Segundo a Defensoria, o pedido da perícia foi feito em 2019. Já se passaram 10 meses e nunca foi realizada, e nem será por enquanto, por causa da pandemia do novo coronavírus. O atraso processual traz prejuízo à duração do processo, segundo o defensor João Paulo Aguiar.
Emerson foi preso em janeiro de 2019, logo após o crime. Ao ser preso, ele confessou que matou a jovem com uma marreta. O crime foi praticado dentro da casa de Emerson, no bairro Parque das Palmeiras.
No local do crime a polícia apreendeu vários objetos como bonecos, velas coloridas, imagens diversas em miniaturas, ervas e um líquido dentro de uma garrafa, além da marreta usada no crime. Para a polícia o material pode ser sido usado numa espécie de ritual religioso, que pode ter resultado na morte de Carina.
Já o corpo de Carina Silva foi encontrado despido às margens da BR-010, próximo à barreira da Polícia Militar do Bananal.
