Toda a água utilizada em lavagem de alimentos e panelas é lavada por um cano para a rua.
“Às
vezes as pessoas saem daqui sem consumir por causa do mau cheiro desse esgoto.
acho que as autoridades tinham que olhar mais pra essa situação, pois a maioria
das pessoas que recebemos é gente que vem de outras cidades. Fica feio para
Imperatriz”, Joana Pessoa, vendedora de comida.
Dona Joana Pessoa é
uma das proprietárias das barracas de comida montadas no Camelódromo de
Imperatriz. Ela reclama que há pelo menos oito anos, desde quando começou a
trabalhar no local, toda a água utilizada em lavagem de alimentos e panelas é
lavada por um cano para a rua que passa ao lado, a Antônio de Miranda.
“Pra não ficar
pior, quando o cano quebra ou fica entupido, a gente faz uma vaquinha e manda
arrumar. Mas desde quando comecei aqui existe esse esgoto correndo pela rua”,
diz a vendedora. Joana também explica que em dias de chuva a água invade a área
das barracas e “aqui fica parecendo um restaurante flutuante”.
A estrutura
precária oferece apenas seis pias que são utilizadas pela maioria das 16
barracas. “É aqui que a gente lava, às vezes corta os alimentos, e água já sai
para a rua mesmo”, conta uma vendedora que pediu para não ser identificada. A
mulher também reclama que os alpendres improvisados pelos próprios vendedores
não é o suficiente para segurar a chuva sem molhar na parte de dentro das
barracas.
Para a vendedora de
cosméticos Maria de Araújo, “não é todo dia que eu preciso almoçar por aqui,
mas sempre fico até mais tarde em Imperatriz e almoço em uma dessas barracas. A
comida é boa, falta mesmo um pouco de comodidade nas barracas, e se não fosse
esse água suja passando aqui perto, o ambiente seria mais agradável”, comenta a
vendedora que mora no estado do Tocantins.
Fonte: "Qual é a bronca" do Jornal Correio Popular de Hoje.
Fonte: "Qual é a bronca" do Jornal Correio Popular de Hoje.