Na manhã desta quarta-feira, os vereadores estiveram reunidos para a realização da 16ª Sessão Ordinária da Casa Legislativa e aprovaram o projeto de Lei 23/2021 do vereador Adhemar Freitas Junior (SDD) que trata sobre a publicidade das filas de espera das cirurgias eletivas em Imperatriz. A matéria foi aprovada por unanimidade na casa e já tinha recebido parecer favorável em relação a constitucionalidade pela Comissão de Constituição Justiça.
O vereador Adhemar Freitas Jr (SDD) ao defender o projeto explanou sobre a necessidade do cidadão em acompanhar o trâmite do pedido de cirurgia realizado no posto de saúde para que não seja preterido por indicações políticas.
“A transparência na marcação das cirurgias eletivas tem o objetivo de fazer com que o pedido do cidadão que está lá no bairro e passa por todo o trâmite de atendimento no posto de saúde não seja preterido por preferências políticas e outras para ser atendida essa cirurgia. Nós temos que deixar para trás essa questão de utilizar a saúde pública da cidade com favores pessoais para ganhar voto”, acrescentou o vereador.
O vereador Aurélio Gomes (PT) parabenizou o colega pelo projeto e reforçou que é necessário a aprovação da matéria na atual situação que se encontra a saúde de Imperatriz e, o vereador Wanderson Manchinha (PSB) ao votar favorável ampliou a necessidade da transparência em outras secretarias e complementou que “a falta de transparência é o cobertor principal usado pela atual gestão”. Participaram também do debate os vereadores Alex Silva (PL) e o vereador Carlos Hermes (PCdoB).
Tribuna
Ainda relacionado a solicitação do prefeito Assis Ramos em visita na Câmara Municipal, o vereador Adhemar Freitas Junior (SDD) utilizou a Tribuna da Casa para manifestar repudio em relação as publicações que estão sendo divulgadas no aplicativo WhatsApp “com acusações levianas, infundadas e nocivas a democracia e à cidade de Imperatriz”.
“Estão acusando três vereadores de estarem atrapalhando o desenvolvimento da cidade, atrapalhando e fazendo de tudo para barrar o tão sonhado projeto do prefeito Assis de tirar a Caema da cidade. É lamentável termos que conviver com isso ainda hoje, de que o parlamento tem que ficar calado sob os interesses do prefeito. Continuarei a fazer o meu trabalho, pedindo Audiência Pública e tudo aquilo que eu achar preciso antes da apreciação de qualquer projeto de interesse da cidade. Não aceito intimidações e continuarei a discutir a cidade de Imperatriz como deve ser discutida. O meu mandato continua sendo livre e do povo de Imperatriz”, salientou o vereador.
O vereador Aurélio Gomes (PT) se pronunciou apoiando o trabalho do colega que segundo ele “está no caminho certo, continuando no oficio firme e forte”. Já o vereador Wanderson Manchinha (PSB) afirmou que realmente existe uma milícia virtual que “ataca quem não concorda com a gestão”.
“Uma hora isso vai acabar. Não devemos nos preocupar com quem ataca os que estão trabalhando. Você representa a cidade e o povo está junto”, afirmou Manchinha em apoio ao colega.
Já o vereador Carlos Hermes (PCdoB) explicou que na CCJ da Casa Legislativa foi solicitado mais informações para estudar a proposta do prefeito para “de fato saber quais são as perspectivas orçamentárias para privatizar a Caema e quais serão os impactos na vida das pessoas”.