A morte do líder comunitário Wanderley Rodrigues segue sendo investigada pela Delegacia de Homicídios de Imperatriz. A vítima foi morta com um disparo de arma de fogo, no dia 18 de julho, no bairro Residencial Sebastião Régis, em Imperatriz.
De acordo com informações da Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), a versão apresentada pelo enteado da vítima, que foi ouvido pela polícia, é que ele (enteado) presenciou a violência doméstica sofrida por sua mãe no dia do crime e teria ligado para o irmão, para tomar satisfação sobre o acontecimento.
O irmão, também adolescente, chegou a ser apreendido, além do policial militar Danilo Silva, que está preso por envolvimento no crime. O PM teria sido convencido a ir até a casa da família após o episódio de violência doméstica, segundo o delegado Praxísteles Martins.
Ainda segundo o delegado, o PM, também, teria recebido uma ligação que pode ter sido determinante para os tiros que foram disparados contra a casa de Wanderley, um deles fatal, que acabou tirando a vida do líder comunitário. A polícia ainda quer saber quem ligou para o PM e o que foi tratado na ligação.
O adolescente investigado, enteado de Wanderley, que não estava em casa, revelou à polícia que a intenção não era matar o padrasto, mas seria dar um susto na vítima, quando o tiro o atingiu.
A esposa de Wanderley disse que, por várias vezes, sofreu com a violência doméstica praticada pelo companheiro, inclusive na presença dos filhos, e no dia do ocorrido as agressões se repetiram, mas ela não sabia que o filho havia ligado para o irmão.
O caso segue sendo investigado e a polícia acredita estar perto de concluir o inquérito.