Casos ativos da Covid-19 voltam a crescer em Imperatriz

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021


O número de casos ativos de Covid-19 voltou a crescer em Imperatriz. Depois do declínio, a partir de meados de novembro do ano passado, os registros subiram levemente no final do ano, caíram nos primeiros dias de janeiro e, desde o dia 7, vêm subindo. Já são 14 boletins consecutivos com aumento dos ativos, que são aqueles com potencial de transmissão do vírus.

Entre maio e julho de 2020, a cidade atingiu seu recorde, chegando a 4.972 notificações naquele trimestre. O movimento mais acentuado foi verificado em maio, quando atingiu ocupação elevada de internação e 2.086 casos notificados. A última alta registada foi em agosto, com 1.128 casos.

Na metade do mês de novembro de 2020, Imperatriz tinha mais de 7,9 mil. Os números começaram a cair gradativamente nos boletins seguintes, com uma ligeira alta nos boletins de 17 a 24 de dezembro, voltando a cair nos documentos seguintes.

Agora, desde o dia 7 de janeiro, os números têm subido, conforme os boletins divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde. Nessa quarta-feira (20), foram 8.891 registros. Os contaminados ativos chegam a 198, o que não se via desde 9 de outubro de 2020, há 93 dias, quando os doentes com potencial de transmissão eram 196.

No fim dessa quarta-feira, o secretário de Governo, Eduardo Soares, reafirmou que a Prefeitura está vigilante e tomando providências para inibir o aumento desse quadro. Lembrou que 93% dos casos até o momento estão recuperados e foram com sintomas leves. Somente 6% precisaram de leitos hospitalares, 90% são pessoas maiores de 60 anos e com comorbidades.

Nessa quarta-feira, nas UTIs, 94% são pacientes de outros municípios e somente 6% de Imperatriz.

No começo da semana, a Prefeitura proibiu shows de artistas de fora e já admite reduzir percentual de lotação dos estabelecimentos como bares e casas de eventos. “O estado do Tocantins, colado a Imperatriz, tem sido o recordista no aumento de casos e isso pressiona nossa cidade. Tivemos o cuidado de não desmobilizar a estrutura que construímos, mesmo com a queda quase que total de ocupação do Hospital de Campanha”, lembrou, ao mesmo tempo em que reforçou o apelo para que todos utilizem máscara e higienizem sempre as mãos, além da prática do distanciamento.
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