O deputado federal Waldir Maranhão (Avante) não gostou nada das últimas notícias oriundas do Palácio dos Leões.
Mas a pior delas, para o progressista, foi a de que o governador Flávio Dino (PCdoB) fechou questão em torno das candidaturas de Weverton Rocha (PDT) e Zé Reinaldo (PSB) ao Senado.
Waldir Maranhão sente-se traído, pelo governador Flávio Dino.
Diz aos mais próximos que Flávio Dino não cumpriu o que combinou com ele ainda em 2016, em troca daquela canetada anulando o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
O ato, como se sabe, não durou mais que 24 horas – foi revogado por ele mesmo um dia depois (releia). Mas é fato que o parlamentar, que virou chacota nacional por isso, cumpriu sua parte no acordo. Acordo proposto por Flávio Dino, por sinal.
E, segundo esse acerto, Waldir precisaria apenas tornar sua candidatura a senador viável, que o Palácio dos Leões se encarregaria do suporte partidário. Mas, pelo tom das reclamações do deputado aos aliados, nada disso ocorreu por parte do comunista.
O pré-candidato, então, tem feito questão de dizer a quem quiser ouvir que disputará o senado, sim. Com, ou sem o apoio de Flávio Dino – nem que seja contra o governador.
A insatisfação parte pela escolha do governador do seu primeiro candidato ao senado Weverton Rocha (PDT), que tem sido o lanterna em todas pesquisas, ficando sempre atrás de Waldir Maranhão.