O escândalo da Operação Rêmora, deflagrada pela Polícia Federal teve repercussão nacional após a reportagem do Fantástico veiculada na noite deste domingo (11), para todo o Brasil.
Segundo informações da PF, o Instituto de Desenvolvimento e Apoio à Cidadania (IDAC) recebia milhões de reais dos cofres públicos, repassados pela Secretaria de Estado de Saúde do Maranhão. Essa verba se destinaria à administração de algumas unidades hospitalares estaduais.
Do montante de mais R$ 18 milhões desviados, os saques chegavam a R$ 200 mil cada vez, que seriam distribuídos entre agentes políticos locais, que facilitavam a obtenção de contratos públicos pela organização.
Desde a deflagração a cúpula comunista comandada pelo governador Flávio Dino (PCdoB), tenta atribuir a responsabilidade ao governo passado, de Roseana Sarney, se autosantificando.
Por outro lado, a oposição afirma que a IDAC recebeu um aumento de 110% na gestão comunista.
Já o deputado Wellington do Curso (PP) propôs da abertura CPI da Saúde para apurar e responsabilizar os principais culpados pelos desvios milionários.
É aí que o governo Flávio Dino fica entre a Cruz e a espada. Para ser aprovada a abertura da CPI precisa do apoio da bancada governista ser a favor e aí sim terás a oportunidade de provar a inocência do seu governo nos desvios de verba da saúde, mas caso recusem a abertura da CPI automaticamente estará temendo que algo possa ser desvendado, assim deixando a "carapuça servir"...
O fato é que a CPI irá esclarecer e responsabilizar os culpados pela corrupção na saúde, caso seja aprovada ou não.
E um possível acordo de delação premiada de Antônio Aragão, presidente do IDAC e do PSDC, poderá colocar vários "peixes graúdos", atrás das grades.