O deputado estadual, Levi Pontes (PCdoB), se envolveu em uma "tramoia" daquelas que pode lhe custar muito caro, inclusive perder o mandato de deputado que exerce no momento.
Após o vazamento de um áudio bomba, Levi Pontes foi flagrado negociando o desvio para outros municípios de pescados que deveriam ser distribuídos durante a Semana Santa, em Chapadinha.
O deputado acabou confessando os crimes de desvio de recursos públicos, abuso do poder econômico e político e descaminho, no momento em que revelou em nota e na tribuna da Assembleia Legislativa que o pescado havia sido comprado com dinheiro próprio do prefeito de Chapadinha, Magno Bacelar (PV), ele quebrou o decoro parlamentar e pode até ser cassado.
Isto porque, logo depois, o próprio prefeito desmentiu o parlamentar, ao revelar que o pescado foi comprado com dinheiro da Prefeitura de Chapadinha.
Para piorar ainda mais a situação de Levi Pontes, a deputada Andrea MuraD (PMDB), quer levar o deputado ao conselho de ética da Assembleia Legislativa do Maranhão, para instaurar processo disciplinar, apurar os fatos e as provas, referente a prática irregular e grave desempenhada pelo deputado Levi Pontes, no qual pleiteia favorecimento e vantagens eleitorais com recursos públicos.
E quem assiste a situação de camarote é o vereador imperatrizense Rildo Amaral (SD), que é o segundo suplente da coligação e se tornou o primeiro após o primeiro Luciano Genésio se tornar prefeito de Pinheiro. Com isso, Rildo pode ganhar o mandato em definitivo de deputado estadual com a cassação do mandato de Levi Pontes.
E com a possibilidade efetivada quem ganha é o povo de Imperatriz.
A alteração do tabuleiro político maranhense e imperatrizense pode levar ainda o primeiro suplente de Rildo Amaral, o Sargento Adelino a uma vaga na Câmara Municipal de Imperatriz.
É aguardar o desfecho desta história...