A greve dos professores da rede municipal deImperatriz, que já está chegando aos 3 meses, vem sendo
notícias na imprensa de todo o estado. O G1Maranhão deu
destaque em sua página nesta quinta-feira.
Confira, abaixo, na íntegra a matéria.
Aproximadamente 150 professores da
rede municipal de ensino continuam ocupando o Palácio Renato Cortez Moreira,
sede da prefeitura de Imperatriz, na manhã desta quinta-feira (24). A cidade,
localizada no sudoeste do Maranhão, é a segunda maior do estado maranhense.
Segundo os manifestantes, que
paralisaram as atividades há quase três meses, a prefeitura continuará ocupada
até que sejam retomadas as negociações por reajuste salarial e contra o corte
de salários. A categoria chegou a ter o ponto cortado por 23 dias, mas a medida
foi revertida por meio de liminar judicial favorável ao sindicato.
Os educadores querem reajuste
salarial de 13% e readequação do valor do auxílio-alimentação. Já a Prefeitura
de Imperatriz afirma que não tem condições de fazer o reajuste no momento,
alegando possível infração a Lei de Responsabilidade Fiscal,
e diz que o pagamento dos 23 dias de salárioscongelados foi
feito na sexta-feira (18).
Segundo a assessoria de comunicação
da Secretaria de Educação de Imperatriz, a greve é
parcial e possui apenas 13% de adesão da categoria, o que não afetaria o ano
letivo. O Sindicato dos Trabalhadores de Estabelecimentos de Ensino de
Imperatriz, no entanto, afirma que o percentual de adesão chega a 51%.
Iniciada na quarta-feira (23), a
ocupação no prédio da prefeitura foi informada ao Comando da Polícia Militar.
De acordo com o comandante do 3 º Batalhão de Polícia, Tenente-Coronel Marcos
Lima, o movimento é pacífico e não há nenhuma ordem para retirar os grevistas
do prédio.
Opinião
Se os políticos tratam os professores
dessa maneira, àqueles que são os responsáveis pela educação dos próprios
políticos, imaginem como tratam o cidadão comum. Isso, é no mínimo, lamentável,
principalmente, por que em época de eleição cansamos de ver eles prometendo investimento na
educação e melhoria nos salários dos professores.
O professor deveria ser reconhecido, na
prática, e não na teoria, como o principal pilar de um povo. Povo sem educação
é um povo fadado ao fracasso em todos os sentidos.