Em busca do reajuste
salarial garantido pelo artigo 37º da Constituição Federal, da
reformulação do arcaico pano decarreira e um
vale-tíquete alimentação unificado, os professores da rede municipal de
educação de Imperatriz, por meio do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos Educacionais de
Imperatriz (Steei), estão em greve há quase sessenta dias.
Enquanto a Secretaria
Municipal de Educação (Semed) esclarece que só tem condições de oferecer 0% de
reajuste o Steei rebate garantindo que a verba, além de mal aplicada, existe
sim para oferecer os 13% pedido pelos grevistas, os quase 40 mil alunos estão
fora das salas de aulas, sendo prejudicados em
ano decisivo, em especial os alunos que irão participar do Enem em outubro
deste ano.
O estudante do segundo ano do Ensino Médio, no Centro de Ensino Edson Lobão, Pedro Emanoel Silva
Pinto, de 17 anos, relata que reconhece a luta dos professores e resume a volta
às aulas em dois tópicos: conteúdos atrasados e aulas nos dias em que poderia
estar descansando.
“Eles têm motivos de sobra para ficarem em greve, motivos que todos nós sabemos. Com a paralisação, a volta às aulas será resumido em conteúdos atrasados e aulas em dias que eu poderia estar descansando (risos)”, relata o amante por livros Pedro Emanoel.