Saldo negativo deixado pelo quase ex-presidente da Embratur foi de quase R$ 20 bilhões, valor previsto para a obra em Bacabeira.
Duas mentiras bilionárias.
Ao contrário do que divulgou a Embratur e seu próprio presidente, o maranhense
Flávio Dino, não houve recorde algum no turismo brasileiro em 2013, bem como a
turista argentina ‘número 6 milhões’ não passou de pura estratégia de marketing
– por sinal, mentira tão bem contada que acabou enganando grandes veículos de
comunicação como Globo, Agência Brasil, Valor Econômico e Uol.
Reportagem
da Folha de S.Paulo de ontem, 1º dia do ano, jogou por terra todo o estratagema
montado dentro do Instituto Brasileiro de Turismo para mascarar a realidade:
segundo o Banco Central do Brasil, a gestão do comunista Flávio Dino deixou, só
no ano passado, cerca de R$ 20 bilhões – isto mesmo, R$ 20 bilhões – de rombo
na chamada ‘conta turismo’, que é uma comparação dos gastos de brasileiros no
exterior e os de estrangeiros no Brasil.
O valor exorbitante é semelhante ao de outra
mentira, essa contada especialmente para a população do Maranhão: a construção
da Refinaria Premium I, no município de Bacabeira.
De acordo com o ministro de Minas e Energia,
Edison Lobão, que foi o primeiro a ‘vender’ a obra aos maranhenses, o custo
total previsto para a construção da Premium I é o mesmo valor do saldo negativo
deixado por Dino na conta do turismo brasileiro em 2013: R$ 20 bilhões. Quem
passa por Bacabeira hoje comprova que o empreendimento, previsto inicialmente
para começar a operar agora em 2014, segue ainda com a terraplanagem
paralisada.
Até agora, a única diferença da mentira de
Flávio Dino para a de Lobão é que houve uma iniciativa por parte do Governo
Federal para mudar uma delas. Ocorre que, enquanto a refinaria de Bacabeira foi
esquecida, a presidente Dilma Rousseff resolveu levantar as mangas para conter
a falta de gerenciamento do comunista à frente da Embratur a fim de diminuir o
déficit recorde no País.
Pena que a mudança tenha caído somente nos
bolsos dos brasileiros, já que, diante do buraco milionário deixado pela atual
gestão, a única alternativa tomada para tentar barrar os gastos de brasileiros
no exterior foi a de aumentar, no último dia 18, o imposto sobre cheques de viagem,
cartões pré-pagos e saques no exterior com cartões de débito.