Os leitores sabem que
tomo partido, o que não quer dizer que esteja sempre certo. Na maioria das
vezes estou.
Tomo
partido de forma clara: gosto ou desgosto.
Mas
não gosto e desgosto de forma aérea. Nada disso. O faço dentro dos parâmetros
em que acredito. Não deixo de gostar de João porque é feio e amo Maria por ser
bonita. Defendo quem acredito ter boas ideias, boas posturas e capacidade
profissional. Critico quem não tem nenhuma dessas qualidades.
Assim,
em 16 de maio de 2012, escrevi o post ”São José de Ribamar: um
administração que precisa ser reconhecida todos os dias”.
Ali
contava de minha relação com a cidade de Ribamar na infância, mostrava como a
cidade foi maltratada por longos anos e como veio a receber tratamento digno
com a administração de Luís Fernando.
Como
sei que no Maranhão ninguém escreve nada sem estar de olho em alguma vantagem,
tratei de explicar como eu e o então de Ribamar, Luís Fernando, travamos
amizade. (…)
Luís
Fernando ocupou a Casa Civil do governo Roseana Sarney e hoje é o secretário de
Infra-estrutura.
E
virou um dos nomes mais importantes do grupo de Roseana para sucedê-la. Pode ou
não, independente do desejo da governadora, vir a ser o candidato a governador
em 2014.
É
um nome forte.
Pela
primeira vez o grupo de Roseana (reparem bem, não se trata de grupo Sarney, mas
de Roseana) tem um nome competitivo. Antes só havia um nome competitivo:
Roseana Sarney.
Por
que Luís Fernando é um nome competitivo?
Bom,
em primeiro lugar, pegou a pequena São José de Ribamar e transformou num
exemplo a ser seguido. Só adversário bronco tem coragem de negar as qualidades
administrativas de Luís Fernando.
Em
segundo lugar, pela primeira vez o grupo tem um nome decente e capaz de puxar
votos da classe média. Por fim, não há quem diga (e prove, o que é mais
importante) que ele é não é digno e cumpridor da palavra dada. Coisa rara nos
tempos políticos em que vivemos.
Com
isso não estou a dizer que Luís Fernando irá vencer a eleição de 2014.
Mostro,
isto sim, que se trata de um concorrente com qualidades comprovadas.
Sujeito
de grande modéstia – o que não quer dizer que não tenha pulso -, tanto que vem
fazendo a lição de casa enquanto os adversários mostram-se tagarelas. Quero
dizer com lição de casa: está percorrendo o Maranhão com humildade de quem não
se encontra no poder.
E
olha que estar no poder no Maranhão significa vantagens enormes!
Ter
uma disputa entre Flávio Dino (PCdoB) e Luís Fernando (PMDB) em 2014 será uma
rara oportunidade de ver gente que pensa numa disputa pelo Governo do Maranhão.
Mais
importante: ver o grupo de Roseana Sarney ter alguém da maior dignidade na
disputa.
Fonte: Roberto Kenard