Os 7 pecados de um prefeito (ou político) corrupto...

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013


1º) Sinais exteriores de riqueza 

Quando eleito, amigos e parentes exibem bens de alto valor, adquiridos de uma hora para outra, como pick-up, imóveis de luxo e jóias. Desconfie também quando o padrão de consumo não for compatível com a renda, como grandes ev entos do tipo: festas ou despesas em bares, restaurantes e até com contratação de cantores ou bandas de renome. 

2º) Resistência a prestar contas 

Se o prefeito dificulta o acesso à informação, especialmente sobre os gastos da Prefeitura, desconfie. Por lei, todo cidadão tem direito a esse tipo de informação. O município deve deixar à disposição da população, no serviço de contabilidade, uma cópia da prestação de contas do exercício anterior, pela Lei Federal o dia 15 de abril de cada ano é o dia limite a cada ano para que a prestação de conta seja apresentada à população. 

3º) Falta ‘crônica’ de verba 

O orçamento da Prefeitura é calculado para cobrir os serviços básicos da cidade. Sinais de abandono ou negligência podem ser indicadores de má administração ou desvio de recurso público. 

4º) Parentes e amigos empregados 

Um dos artifícios mais utilizados para o pagamento de favores de campanha é a contratação de corregilionários, amigos e parentes no serviço público sem necessidade real, os departamentos mais cobiçados são: assistência social, finanças, saúde e educação. 

5º) Não divulgação dos gastos públicos (falta de transparência) 

A Lei Orgânica do Município obriga o prefeito, mesmo aqueles que são coronéis a divulgar diariamente o movimento do caixa do dia anterior. Ele também deve tornar público o balancete mensal da Prefeitura. 

6º) Transferências de verbas orçamentárias 

Remanejamentos de grandes somas são suspeitos. Desconfie de transferências de verbas acima de 5%. O prefeito pode subverter todas as prioridades originais com grandes transferências entre as rubricas. Isso pode em algumas situações ser feito para atender necessidades emergenciais, mas na maioria das vezes é feita para atender interesses eleitorais e pessoais dos prefeitos. É preciso uma análise cuidadosa das transferências, e elas deveriam ser analisadas pela Câmara Municipal. 

7º) Perseguição aqueles que denunciam as peripécias do dito cujo 

Os corruptos tentam eliminar qualquer obstáculo ao seu esquema de enriquecimento ilícito. Um sinal de que há corrupção é quando há perseguição a quem tenta desafia-los. Se o seu prefeito comete pelo menos um desses “pecados” fique de olho, reúna provas e denuncie.
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