1º) Sinais exteriores de
riqueza
Quando eleito, amigos e parentes
exibem bens de alto valor, adquiridos de uma hora para outra, como pick-up,
imóveis de luxo e jóias. Desconfie também quando o padrão de consumo não for
compatível com a renda, como grandes ev entos do tipo: festas ou despesas em
bares, restaurantes e até com contratação de cantores ou bandas de
renome.
2º) Resistência a prestar
contas
Se o prefeito dificulta o acesso à
informação, especialmente sobre os gastos da Prefeitura, desconfie. Por lei,
todo cidadão tem direito a esse tipo de informação. O município deve deixar à
disposição da população, no serviço de contabilidade, uma cópia da prestação de
contas do exercício anterior, pela Lei Federal o dia 15 de abril de cada ano é
o dia limite a cada ano para que a prestação de conta seja apresentada à
população.
3º) Falta ‘crônica’ de verba
O orçamento da Prefeitura é calculado
para cobrir os serviços básicos da cidade. Sinais de abandono ou negligência
podem ser indicadores de má administração ou desvio de recurso público.
4º) Parentes e amigos
empregados
Um dos artifícios mais utilizados
para o pagamento de favores de campanha é a contratação de corregilionários,
amigos e parentes no serviço público sem necessidade real, os departamentos
mais cobiçados são: assistência social, finanças, saúde e educação.
5º) Não divulgação dos gastos
públicos (falta de transparência)
A Lei Orgânica do Município obriga o
prefeito, mesmo aqueles que são coronéis a divulgar diariamente o movimento do
caixa do dia anterior. Ele também deve tornar público o balancete mensal da
Prefeitura.
6º) Transferências de verbas
orçamentárias
Remanejamentos de grandes somas são
suspeitos. Desconfie de transferências de verbas acima de 5%. O prefeito pode
subverter todas as prioridades originais com grandes transferências entre as
rubricas. Isso pode em algumas situações ser feito para atender necessidades
emergenciais, mas na maioria das vezes é feita para atender interesses
eleitorais e pessoais dos prefeitos. É preciso uma análise cuidadosa das
transferências, e elas deveriam ser analisadas pela Câmara Municipal.
7º) Perseguição aqueles que denunciam
as peripécias do dito cujo
Os corruptos tentam eliminar qualquer
obstáculo ao seu esquema de enriquecimento ilícito. Um sinal de que há
corrupção é quando há perseguição a quem tenta desafia-los. Se o seu prefeito
comete pelo menos um desses “pecados” fique de olho, reúna provas e denuncie.