Chefe da quadrilha que seqüestrou garoto Pedro Paulo em Imperatriz é preso no Piauí...

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Sebastião Soares da Silva, o velho.

O Serviço de Inteligência da Policia Civil do Maranhão prenderam na madrugada desta terça-feira (22), Sebastião Soares da Silva, o “Velho”. Considerado um dos seqüestradores mais perigosos do Brasil, ele vinha sendo procurado pela polícia em todo o país.
Contra “Velho” há oito mandatos de prisão provenientes de vários Estados brasileiros, também por homicídios.
A polícia do Maranhão estava à procura de “Velho” desde o fim do seqüestro do garoto Pedrinho, ocorrido na cidade de Imperatriz. Ele foi quem coordenou e comandou o seqüestro. O caso teve grande repercussão e mobilizou as policias dos estados do Maranhão, Pará e Tocantins.
Praticamente todos os envolvidos no seqüestro já havia sido presos, faltando apenas Sebastião. Policias vinha no encalço de “Velho” desde o fim do seqüestro.
De acordo com a polícia, ele teria passado por seis Estados na sua fuga, acabando por se estabelecer na cidade de Picos-PI, onde comprou um sítio com parte do dinheiro do seqüestro de Pedrinho.
Ele será apresentado ainda hoje na SSP. Uma aeronave do GTA já se deslocou ao Piaí para recambiá-lo a São Luís.
Entenda o caso
Pedro Paulo foi sequestrado em sua casa no centro de Imperatriz na manhã do dia 27 de junho, sendo mantido em cativeiro por 14 dias e libertado na noite de terça-feira.
Um trabalho de investigação liderado pela equipe da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) e o apoio das polícias Civil e Militar do Tocantins e do Pará, resultou na libertação e elucidação do sequestro do menino Pedro Paulo Mendes, 4 anos e a prisão de 3 pessoas acusadas de integrarem a quadrilha que atuou na trama.
Pedro Paulo foi sequestrado em sua casa no centro de Imperatriz na manhã do dia 27 de junho, sendo mantido em cativeiro por 14 dias e libertado na noite de terça-feira (10) no distrito de Cicilândia, município de Palmeirante no Tocantins, mediante o pagamento de R$ 500mil, numa ação orientada e monitorada pela equipe de investigação da Seic.
De acordo com a polícia, o sequestro do menino Pedro Paulo Lemes foi idealizado por Antonio Dagui, ex-funcionário do pai da criança, Jurandir Mellado. Dagui, por anos, trabalhou com a família do sequestrado e conhecia de perto todos os hábitos dos moradores da casa onde vivia o garoto, o que lhe facilitou detalhar a quadrilha de sequestradores, os passos e o poder aquisitivo de cada um dos famialires de Pedro Paulo. Dagui foi demitido ano passado.
De posse dos dados da rotina da família, Antonio Dagui informou a líder do bando, já identificado pela policia como de alta periculosidade e com mais de 10 mandados de prisão, sendo procurado no Brasil inteiro. Ele repassou, inclusive, as condições de saúde da criança, que tem rejeição a lactose e também o valor máximo que eles poderiam pagar pelo resgate. A partir daí, a quadrilha se organizou e começou a planejar o sequestro consumado na manhã de 27 de junho.
Na noite de terça-feira (10) Pedro Paulo foi libertado no estado do Tocantins e a polícia monitorou os passos das pessoas incumbidas de buscar o valor do resgate na cidade de Araguaína. Na manhã de quarta-feira (11), Antonio Dagui foi preso em Imperatriz com R$100mil. O restante do dinheiro foi dividido entre os outros membros da quadrilha.
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