O município de Buritirana na região sul maranhense, localizada a
aproximadamente 700 quilômetros de São Luis, encontra-se em estado de
calamidade. A nova administração deparou-se com o fornecimento de energia
elétrica cortado, salários do funcionalismo em atraso há três meses, prédios
públicos depredados e uma frota de veículos sucateada.
Segundo o novo gestor Vagtonio Brandão (PR), não houve o processo de
transição o que complicou ainda mais a situação, uma vez que nada pode ser
feito no sentido de antecipar um mapa de ações prioritárias de combate ao atual
e crítico momento em que se encontra o município.
“Estamos trabalhando nesses primeiros dias com
bastante dificuldade, o ex-gestor não atendeu a determinação resguardada em Lei
para que houvesse a transição e a cada dia nos deparamos com uma nova e
lastimável situação. São dificuldades em todos os setores”, ressaltou Vagtonio.
Estado em que se encontra o prédio da prefeitura de Buritirana |
Visitamos as dependências da prefeitura e encontramos graves problemas
estruturais o que impede o atendimento ao público dentro do prédio.
A Secretária de Educação está sediando o gabinete provisório do prefeito,
mas o prédio residencial é pequeno e está abarrotado de livros enviados pelo
MEC para o início do ano letivo.
Carros que integram a frota do município estão abandonados em terrenos
baldios e cobertos pelo mato. Há problemas também no fornecimento d’água da
sede e dos povoados e a situação das ruas é de buraqueira total.
Segundo o novo administrador, as primeiras ações estão sendo tomados
para organizar uma “força tarefa” entre secretários, assessores e demais
funcionários para que sejam identificadas e priorizadas as ações emergências.
"Saúde, educação e infraestrutura, estas são nossas universos
prioritários. Agora é eleger as primeiras ações. O estado é de calamidade”,
afirmou o prefeito.