Andar a cavalo é muito mais do que apenas
diversão. Para os praticantes da Equoterapia em Imperatriz, há cinco anos essa
atividade é uma forma de tratamento que trás benefícios físicos, piscológicos,
educativos e principalmente social.
A ideia de fundar uma unidade de Equoterapia na
cidade, surgiu quando alguns integrantes da Associação dos Pais e Amigos dos
Excepcionais (APAE) de Imperatriz fizeram uma visita ao Parque de Exposição e
perceberam como a interação entre cavalo e o portador de necessidades especiais
era benéfica.
Tempos depois, o Sindicato Rural de
Imperatriz (SINRURAL) e a prefeitura, fizeram uma parceria para que o projeto
acontecesse, e no dia 16 de julho de 2007 o Programa Municipal de Equoterapia
foi implantado.
Hoje o programa tem 40 praticantes, e são
atendidos 10 por dia de terça as sextas-feiras, no horário das 17h às 20h30. A
equipe de profissionais que trabalham no programa é composta por: 01 psicólogo,
01 fonoaudióloga, 01 pedagogo, 01 equitador, 01 educador físico, 02 guias, 01
auxiliar de serviços gerais e o coordenador.
O programa é voltado principalmente para
Pessoas com Necessidades Especiais (PNE), ou seja, pessoas com síndrome de down,
autismo, paralisia cerebral, hiperatividade, fobias, síndrome de pânico,
transtornos musculares, problemas respiratórios, problemas cardiovasculares e
problemas circulatórios dentre outros.
O tratamento dura em média dois anos para
cada praticante, esse tempo pode variar de acordo com o tipo de necessidade e
dos resultados obtidos.
As pessoas que participam desse tratamento
apresentam melhoras principalmente nas áreas de auto motivação, confiança,
reconhecimento dos limites, diminuição da agressividade, melhora na comunicação
entre outras, ou seja, a Equoterapia favorece aos seus praticantes uma
verdadeira inclusão na sociedade. (Assessoria de Comunicação)