No primeiro turno da eleição de 2014, o virtual candidato a
governador pelo PCdoB, Flávio Dino, começa em desvantagem.
Ao
transformar as articulações políticas, referentes às eleições municipais, numa
etapa preparatória para 2014, o comunista só contabilizou derrotas.
Foi
o próprio Flávio Dino, em discurso na solenidade de apoio ao nome do neófito
Edivaldo Holanda Júnior, quem fez questão de deixar claro que os acordos feitos
nesse período são articulações visando à sucessão estadual.
O
problema é que ele continua rezando na mesma cartilha que rezou para entrar no
mundo político, fazendo acordos com figuras protagonistas da política mais
retrógada que existe no Maranhão, especificamente a trinca José Reinaldo,
Humberto Coutinho e Cleomar Tema.
Em São Luís, tenta emplacar em Edivaldo Holanda Júnior um símbolo de renovação da política maranhense, quando “Juninho”, de novidade, só tem mesmo a idade.
Em São Luís, tenta emplacar em Edivaldo Holanda Júnior um símbolo de renovação da política maranhense, quando “Juninho”, de novidade, só tem mesmo a idade.
Além
de ser protagonista da política mais reprovável dos dias atuais – a
assistencialista, Júnior não larga do pé do maior símbolo da corrupção do
governo Jackson, o hoje deputado federal Weverton Rocha, que, por sua vez, tem
Dino como ídolo e amigo.
Ou
seja, a grande novidade de Flávio Dino se resume ao fato de ele criar uma nova
trinca, sendo ele o grande líder, num balaio composto por figuras jovens,
porém, utilizadores das velhas práticas com que estamos cansados de conviver.
Isso
sem falar das articulações em São José de Ribamar, onde Flávio Dino articula com
seu patrono maior, José Reinaldo Tavares, o lançamento, pelo PCdoB, da
candidatura de Júlio Matos “Júnior”, filho do ficha-suja Julinho Matos, um dos
mais ultrapassados políticos do Maranhão.
Mas
isso é outra história.
Por
enquanto, não só São José de Ribamar, mas todo o Maranhão é que vai precisar de
muita pipoca e mocotó para
assistir aos resultados da insistência de Flávio Dino em rezar na cartilha
desses velhos lobos da nossa política, um desfecho que, muito
provavelmente, será trágico ainda nesse virtual primeiro turno.
P.S.: E só para recordar, a
declaração “amorosa” e respeitosa de Flávio Dino ao seu professor em política
retrógada, Humberto Coutinho: