Os ministros
do Supremo Tribunal Federal (STF) começaram por volta das 9h40 desta
quarta-feira o julgamento que definirá se gestantes poderão interromper a
gravidez nos casos em que há fetos anencéfalos (ausência de cérebro). O assunto
aguarda análise da Corte Suprema há oito anos. A primeira ação foi impetrada em
junho de 2004 pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS), que
defende a descriminalização do aborto nesses casos.
O
julgamento é acompanhado por pessoas favoráveis, contrárias e também por
curiosos. Um forte esquema de segurança foi organizado para evitar confrontos.
A expectativa é que o julgamento dure o dia inteiro devido às polêmicas que
cercam o tema. O assunto divide opiniões e causa controvérsias entre
especialistas, religiosos e políticos. Pelos dados apresentados pela
CNTS, em 65% dos casos, os fetos morrem ainda no útero e os outros 35% nascem e
lutam pela vida.
Nesse mesmo
horário em Imperatriz centenas de estudantes com base nos dados apresentado
pela CNTS, que foi um dos motivos da manifestação dos alunos do Complexo
Educacional Dom Bosco que foram as ruas de imperatriz com o grito “aborto não
sou a favor da vida”. Outra coisa que motivou os alunos segundo o professor de
filosofia Gilberto, foi o fato não ter sido aprovado na câmara dos deputados,
nem no senado, muito menos sancionado pela presidenta para sim ir para ao STF
para a aprovação. Para ele o STF tenta impor a lei sem a aprovação da sociedade
e exige a desaprovação ou que seja feito um plebiscito.
- “Vamos
lutar até o fim para que não seja aprovado, porque se for, as mães serão
assassinas dos seus próprios filhos”. Disse a aluna revoltada com a possível aprovação.
- “Que Deus
possa tocar o coração desses ministros, que eles pensam bem que um dia eles
poderiam ser abortados e não foram abortados as suas mães concederam a eles a
oportunidade de ter a vida, mas não deu a eles o direito de definir sobre a vida.
A vida é de Deus, a vida vem de Deus, a nossa vida pertence a Deus somente Deus
tem o direito de definir sobre nossas vidas”. Declarou o padre Valdecir da
Catedral de Nossa Senhora de Fátima.
A minha opinião é a seguinte: NÃO SOU A FAVOR DESSA
APROVAÇÃO.
- “A vida deve ser acolhida como dom e compromisso, mesmo que
seu percurso natural seja, presumivelmente, breve. Há uma enorme diferença
ética, moral e espiritual entre a morte natural e a morte provocada. Aplica-se
aqui, o mandamento ‘Não matarás’”.