"Promíscua", diz Eliziane sobre relação do governo Bolsonaro com Igreja

quinta-feira, 5 de agosto de 2021

A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) comparou durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID as ações em “nome de Deus” do reverendo Amilton Gomes de Paula, presidente da ONG Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah), e do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Eliziane é evangélica e o pai dela é pastor.

A CPI retomou os trabalhos na manhã da última terça-feira (3/8) com o depoimento do reverendo. Ele é apontado por representantes da Davati Medical Supply, com sede nos Estados Unidos, como um intermediador entre o governo federal e empresas que ofertam vacinas.

De acordo com Eliziane, Bolsonaro insiste em uma relação do Planalto com a Igreja para promover a participação popular.

“Está muito claro que o presidente [Bolsonaro] tenta essa relação entre governo e Igreja. Isso não dá certo, é uma relação promíscua. Em nome de Deus se propaga o armamento. O senhor mente e seu ministério caiu em descrédito”, afirmou ao questionar o depoente.

Segundo a senadora, “não adianta ir na igreja, pegar um bíblia e falar de Deus igual o presidente faz” mas é preciso também ter ações de fé.

“Seu ministério caiu em descrédito”, disse Eliziane Gama. “Milhares de pastores e reverendos levam muito a sério a missão que receberam”, finalizou.
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