Retomadas após pausa de alguns dias para juntada de documentos e análises de provas e depoimentos, as investigações para esclarecer o assassinato contra o prefeito de Davinópolis, Ivanildo Paiva Barbosa estão bem avançadas. A polícia confirma crime de pistolagem, mantém quatro linhas de investigações, mas conseguiu avanços importantes que podem levar a prisões dos executores nos próximos dias.
Numa entrevista à imprensa na tarde dessa segunda-feira (3), o delegado Praxisteles Martins, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) e integrante da equipe especial de investigação da morte do prefeito, informou que a perícia técnica voltou ao local de crime onde conseguiu boas informações.
As impressões digitais encontradas no cenário do crime foram comparadas com as de várias pessoas, mas os resultados foram negativos. No entanto, amostras de sangue colhidas no quarto da vítima foram compatíveis com as impressões digitais colhidas em uma corda usada para amarrar o prefeito. Os exames foram realizados pelo Instituto de Genética Forense, em São Luís.
Para o delegado, as digitais são de um dos executores de Ivanildo Paiva. Os peritos, também, encontraram dois projéteis no local onde Ivanildo foi executado, um no chão e o outro no corpo da vítima. Todo o trajeto até chegar aos autores serão determinantes para descobrir quem apertou o gatilho e quem encomendou o crime de pistolagem que envolveu alta quantia em dinheiro.
Os policiais conseguiram traçar todo o trajeto da arma usada no crime, desde quem adquiriu e a repassou aos criminosos.
