Foi inaugurada na noite desta sexta-feira (15), em Imperatriz, a Clínica CicatrizAR, especializada em oxigenoterapia hiperbárica uma nova tecnologia usada para tratamento de lesões de difícil cicatrização.
A clínica fica situada na Avenida Santa Tereza, Bairro Maranhão Novo. A inauguração contou com a presença de diversos médicos da cidade, entre eles o médico ortopedista Dr. Daniel Fiim, que prestigiou o novo empreendimento imperatrizense.
O tratamento oferecido pela Cicatrizar consiste na inalação de oxigênio a 100%, a uma pressão, no mínimo, duas a três vezes maior que a atmosférica. O método surge como esperança de tratamento para uma série de doenças, entre elas o pé diabético.
Oxigenoterapia hiperbárica
É um método terapêutico no qual o paciente, no interior de uma câmara hiperbárica, é submetido a uma pressão duas ou até três vezes maior que a pressão atmosférica ao nível do mar, respirando oxigênio puro a 100%. O método provoca um aumento da quantidade de oxigênio transportada pelo sangue 20 vezes maior que o volume que circula em indivíduos respirando ao nível do mar.
Assim, o oxigênio produz uma série de efeitos terapêuticos, como:
• combate infecções bacterianas e por fungos;
• compensa a deficiência de oxigênio decorrente de entupimentos de vasos sanguíneos ou sua destruição (em casos de esmagamentos e amputações de braços e pernas, normalizando a cicatrização de feridas crônicas e agudas);
• neutraliza substâncias tóxicas e toxinas;
• potencializa a ação de alguns antibióticos, tornando-os mais eficientes no combate às infecções;
• e ativa células relacionadas com a cicatrização de
feridas complexas.
Indicações
• Embolias gasosas;
• Doença descompressiva;
• Embolia traumática pelo ar;
• Envenenamento por monóxido de carbono ou inalação de fumaça;
• Envenenamento por cianeto ou derivados cianídricos;
• Gangrena gasosa;
• Síndrome de Fournier;
• Outras infecções necrosantes de tecidos moles: celulites, fasciites, e miosites;
• Isquemias agudas traumáticas: lesão por esmagamento, síndrome compartimental, reimplantação de extremidades amputadas;
• Vasculites agudas de etiologia alérgica, medicamentosa ou por toxinas biológicas (aracnídeos, ofídios
e insetos);
• Queimaduras térmicas
e elétricas;
• Lesões refratárias: úlceras de pele, pés diabéticos, escaras de decúbito; úlceras por vasculites autoimunes; deiscências de suturas;
• Lesões por radiação: radiodermite, osteorradionecrose e lesões actínicas de mucosas;
• Retalhos ou enxertos comprometidos ou de risco;
• Osteomielites;
• Anemia aguda, nos casos de impossibilidade de transfusão sanguínea.