Quem nunca se deparou de “cabeça baixa” e desligado do mundo lá fora ao mexer no celular? De acordo com a Sociedade Brasileira de Coluna (SBC), no mundo, cerca de quatro bilhões de pessoas possuem celular. Com a evolução da tecnologia, o uso de smartphones é indispensável à vida de muita gente.
Eles são quase uma extensão do corpo humano e têm tornado as pessoas cada vez mais dependentes. Na rua, no trabalho, em casa e até dirigindo, esses aparelhos têm obrigado muita gente a adotar uma nova postura nada adequada. Esse comportamento constante acaba gerando grandes riscos à saúde.
A prazos curtos e longos, essa postura modifica a curvatura natural do pescoço, o que provoca dores na nuca, na cabeça, ombros e braços, causando a fadiga. O especialista em coluna, Doutor André Pagotto, explica que esse hábito desgasta a musculatura das costas. “É muito comum aparecer no consultório crianças e adolescentes com dores no pescoço e costas. Após uma avaliação, é constatado que a causa da dor é o uso exacerbado do smartphone de forma incorreta, postura incorreta e flexão do pescoço por longos períodos durante o dia”, revela.
A forma correta de usar o celular, indicada pelo médico, é com o smartphone na altura dos olhos sem flexionar o pescoço, mantendo a coluna ereta e alinhada. É aconselhável também que se diminua o uso exagerado desses aparelhos, pelo bem da própria saúde física.