"Polícia Civil é orgão de Estado e não de Governo", dispara Maura Jorge em repúdio a atitude do governo Flávio Dino contra delegados de Imperatriz

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

A ex-prefeita e pré-candidata ao governo do Maranhão, Maura Jorge, divulgou em suas redes sociais uma nota de repúdio contra a postura perseguidora do governo do Estado no tocante aos posicionamentos dos delegados dr. Gustavo Tavares, Virgínia Loiola e Fábio Cordeiro. Na ocasião, Maura, que comparou o atual governo ao sistema ditatorial, também externou sua solidariedade àqueles que, segundo ela, lutam em favor do povo e em defesa da segurança pública.

"Venho a público externar meu repúdio à perseguição implacável que se instalou no Maranhão. Nem na época da ditadura se perseguia tanto. Incomodado com críticas recebidas por delegados de Polícia Civil do Maranhão, a quem externo minha solidariedade, o governo do Estado, sob uma medida de abuso de poder, resolveu instaurar Processo Administrativo Disciplinar em desfavor dos delegados dr. Gustavo Tavares Barbosa (lotado na Delegacia Regional de Polícia Civil de Imperatriz) e dra. Virgínia Loiola, atitude de retaliação que mostra a tirania e o espírito revanchista que norteiam a Segurança Pública do Estado", disparou a pré-candidata.

De acordo com a nota assinada pela ex-prefeita, os delegados sofreram retaliação por terem exposto as péssimas condições das delegacias no interior do Maranhão.

"Polícia Civil é orgão de Estado e não de Governo! Enquanto cidadãos e defensores da justiça não podemos permitir que essas tentativas de intimidação, censura e opressão continuem ditando as regras. Ao invés de perseguirem os policiais civis do Maranhão, o que deveria ser feito era a disponibilização de medidas estruturais e humanas para tirar a Polícia Civil do estado de abandono em que se encontra nos municípios maranhenses", destacou.

Entenda o caso:

O secretário de Segurança Pública do Maranhão, Jefferson Portela, por meio de uma portaria datada desta quarta-feira (1º), mandou abrir um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) com o objetivo de “apurar a responsabilidade funcional” do delegado Gustavo Tavares Barbosa de Matos, lotado na Delegacia Regional de Polícia Civil de Imperatriz.

Gustavo Barbosa responde a processo disciplinar por informar ao Ministério Público em Imperatriz que o Sistema Integrado de Gestão Operacional (Sigo) estava desativado. A delegada Virgínia Loiola desabafou, em sua página no facebook, sobre a falta de condições adequadas de trabalho. Contra Fábio Cordeiro pesa o fato de ter sido despejado do imóvel em que funcionava a Delegacia de Peritoró, mesmo tendo comunicado o atraso de um ano no pagamento do imóvel à Secretaria de Segurança.

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