Polícia apreende documentos e objetos da gestão do ex-prefeito de Porto Franco e prende contador em Imperatriz

quarta-feira, 19 de abril de 2017


Na manhã de terça-feira (18) uma Equipe de Policiais Civis da Delegacia de Narcóticos, comandada pelo Delegado Fabian Victor Kleine, fez uma operação para dar apoio ao cumprimento a um Mandado de Busca e Apreensão expedido pela Comarca de Porto Franco, a ação foi realizada a pedido do Diretor da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC), Delegado Thiago Bardal.

A Equipe do Delegado Fabian Victor, que acompanhou um Oficial de Justiça, apreendeu dezenas de caixas de documentos da prefeitura de Porto Franco, referentes a gestão do ex-prefeito Adersinho Marinho, além da papelada, também foram apreendidos equipamentos de informática, entre eles computadores e HDs, a ação aconteceu na rua Teotônio Vilela, em uma quitinete, localizada no bairro Vila Nova.

Os policiais fizeram a prisão do contador Ricardo Abreu da Silva, pelo crime de supressão e ocultação de documentos públicos – Artigo 305 do Código Penal – , a pena por este crime é de 2 a 6 anos de prisão, de acordo com o Delegado Eduardo Galvão que fez o flagrante, não cabe fiança, ele disse, ainda, que outras pessoas que pegaram estes documentos irão responder pelo mesmos crimes.

O Procurador Jurídico do Munícipio de Porto Franco, Regione Teixeira da Silva, explicou que o prefeito Nelson Horácio ao assumir em janeiro, constatou que o gestor anterior, Adersinho, teria retirado todos os bancos de dados do município, inclusive computadores e HDs, arquivos de folhas de pagamentos, contábeis e pagamentos de fornecedores, a falta destes documentos e de outros, estariam causando diversos problemas para atual gestão.

Por este motivo, a Procuradoria do Munícipio ingressou com uma ação, com pedido de liminar para que fossem devolvidos todos os documentos e os equipamentos para o município, “já tínhamos informações que estavam em um Escritório de Contabilidade em Imperatriz”.

O advogado do contador, Yuri Natachy, informou que seu cliente assinou um contrato de prestação de serviço para o ex-prefeito Aderson Marinho, em 11 de Abril e que os documentos apreendidos são apenas cópias, ele ressaltou que um outro contador responsável pela prestação de contas do ex-prefeito deixou de fazer o trabalho, por isso ele não ocultou nenhum documento público.

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