Executivos ouvidos pelo ministro Herman Benjamim, do Tribunal Superior Eleitoral, confirmaram repasse de propina de R$ 30 milhões nas eleições de 2014 para PDT, Pros, PP, PRB e PCdoB, que tinha como principal projeto nacional a eleição do governador do Maranhão.
Dois ex-executivos da empreiteira Odebrecht, ouvidos na sexta-feira, 3, pelo ministro Herman Benjamim, do Tribunal Superior Eleitoral, confirmaram pagamento de propina de cerca de R$ 200 milhões na campanha eleitoral de 2014.
A maior parte do dinheiro, segundo relato de Benedicto Júnior e Fernando Reis, abasteceu a campanha Dilma/Temer, mas outra parte foi diretamente para políticos, incluindo o senadores Aécio Neves (PSDB) e Edison Lobão (PMDB), únicos citados nominalmente.
Foi Fernando Reis quem revelou os valores repassados a PDT, Pros, PP, PRB e PCdoB.
Segundo o executivo, estes partidos dividiram R$ 30 milhões na campanha de 2014, por meio de Caixa 2, história confirmada também por Marcelo Odebrecht, ouvido quarta-feira, 1º no mesmo processo.
Em 2014, o PCdoB, que apoiou Dilma Rousseff para presidente, tinha como prioridade nacional a eleição do governador Flávio Dino no Maranhão.
Essa prioridade foi estabelecida no Congresso do partido ainda em 2013, noticiada pelo portal Vermelho, vinculado à legenda. (Leia aqui)
Esta mesma prioridade já foi determinada pelo PCdoB também para a reeleição de Dino, em 2018. (Veja aqui)
Os depoimentos ainda estão mantidos em sigilo pelo TSE, mas a Rede Globo conseguiu acesso a cópias deles na última sexta-feira. (Veja a matéria aqui)
E em breve, novos detalhes devem vir à tona…
Deu no Blog do Marco D'eça