O deputado Wellington do Curso (PP), na volta das atividades parlamentares e em seu primeiro pronunciamento de 2017, utilizou a tribuna para denunciar a problemática referente à redução de voos para a cidade de Imperatriz, bem como de São Luís para capitais de outros estados.
Complementando o pronunciamento, Wellington relatou que já acionou a Agencia Nacional de Aviação Civil (ANAC) e alertou para as consequências negativas para a economia e turismo do estado. E, mencionou ainda, a necessidade de se discutir, cobrar ações e mobilização da bancada federal para que evite a redução de voos para o Maranhão.
“Temos recebido muitas reclamações quanto à redução de voos em Imperatriz e em São Luís. Segundo relatos, por exemplo, temos dois únicos voos partindo de Imperatriz com destino à São Luis. Embora seja apenas 01 hora de voo, temos agora complicações, já que, a LATAM anunciou que deixará de operar os voos JJ 3572 e JJ 3573 (Brasília/Imperatriz e Imperatriz/Brasília) e que os voos nos finais de semana nos trechos de São Luis/Imperatriz e Imperatriz/São Luis não serão mais operados de ponta a ponta, ou seja nesses dias para se chegar a esses destinos, somente com conexões. As vezes, será preciso passar por Brasília, por Belo Horizonte, por São Paulo e, só então, chegar ao destino inicial. As mesmas dificuldades são encontradas na tentativa de deslocamento para Belém, Fortaleza e Recife, por exemplo. Estamos diante de uma problemática que atinge parcela da sociedade e, por isso, é necessário que discutamos sobre isso e, assim, apresentemos soluções a fim de restabelecer o número normal de voos diários para Imperatriz. Teremos uma reunião em Brasília com a ANAC e com a direção da LATAM", afirmou.
Wellington mencionou ainda o prejuízo econômico ocasionado pelos cortes nos voos e mencionou o imediato aumento de preços das passagens aéreas. Além de afetar os negócios e o turismo. Por isso, o parlamentar solicitou a realização de uma audiência pública em Imperatriz, envolvendo empresas aéreas, agências de viagens, rede hoteleira e de restaurantes.
“Além do prejuízo econômico para o nosso estado, diante da queda no volume de negócios devido à dificuldade de ‘locomoção’, os cortes nos voos regulares resultaram no imediato aumento de preços das passagens aéreas. Temos uma problemática que envolve fatores econômicos e afeta diretamente o maranhense. Não vamos permitir que a cidade de Imperatriz fique no isolamento”, ressaltou.
As Companhias aéreas Gol, Azul e TAM anunciaram, em um pequeno lapso temporal, cortes significativos em voos no Maranhão. Com isso, algumas consequências já são perceptíveis, dentre elas o aumento exorbitante no preço das passagens; o desvio de rota, elevando significativamente o tempo da viagem, além do inconveniente negativo quanto à economia local.