O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) se pronunciou utilizando um vídeo antigo em uma Comissão dos Direitos Humanos nas redes sociais sobre a carnificina que ocorreu no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, onde membros de facções rivais entraram em conflito, deixando mais de 60 detentos mortos, boa parte deles foram decapitados.
Veja a seguir trechos contendo falas do Bolsonaro à respeito do assunto no vídeo publicado no facebook.
"A imprensa chocada com 60 marginais mortos em Manaus, mas nada fala sobre os 6 PMs assassinados no Rio nos últimos 3 dias", utilizou de legenda o deputado em seu vídeo publicado no facebook.
"Eu queria que matassem 200.000 vagabundos, eu to preocupado é com os inocentes que morrem neste momento", disse Bolsonaro na Comissão de Direitos Humanos em outra situação, porém postou o vídeo com a legenda citada acima, de forma que da a entender que ainda mantém o mesmo pensamento acerca do assunto.
Além de Bolsonaro, o governador do Amazonas José Melo (PROS) soltou uma declaração sobre o fato ocorrido.Em entrevista à Rádio CBN, o governador José Melo afirmou: “O que eu sei te dizer é que não tinha nenhum santo. Eram estupradores, eram matadores que estavam lá dentro e pessoas ligadas a outra facção, que é minoria no estado do Amazonas"
A violência usada pelos assassinos demonstra o grau que essas facções utilizam para intimidar os rivais. Ao menos 30 presos foram decapitados, segundo a polícia. Foram 56 mortos no Compaj e quatro na UPP.
No total, foram 60 mortos no sistema prisional de Manaus em menos de dois dias. Entre os 39 corpos identificados, 36 são do Compaj e três da UPP.
No total, foram 60 mortos no sistema prisional de Manaus em menos de dois dias. Entre os 39 corpos identificados, 36 são do Compaj e três da UPP.
Trata-se da maior matança registrada em presídios desde o massacre do Carandiru, que resultou na morte de 111 presos em 1992, em São Paulo.