O prefeito de Imperatriz, Assis Ramos, retornou, ontem, de Brasília, depois de um dia de reuniões na Esplanada dos Ministérios para tratar de duas das principais questões com as quais diz ter se deparado nas duas primeiras semanas da sua gestão: a Saúde e a destinação final do lixo da cidade.
Para a Saúde, trouxe a garantia de recursos para mais uma Unidade de Pronto Atendimento, UPA, e a promessa de que terá meios para construir um novo “Socorrão”. Do Meio Ambiente, a certeza de que o município tem assegurados valores para a instalação de um aterro sanitário.
Assis foi à Capital Federal acompanhado do secretário Alair Firmino, da Saúde, depois de ter sido agendado com o Ministro Ricardo Barros, da Saúde, pela ex-governadora Roseana Sarney. Lá ele esteve acompanhado de outro ministro, o do Meio Ambiente, Sarney Filho.
“Era inadiável a necessidade de levarmos a Brasília a dura realidade da Saúde de Imperatriz, setor que praticamente inviabiliza toda a administração da cidade, porque se tornou depósito de todas as demandas de cerca de cem cidades de três estados do nosso entorno”, salientou Assis.
De Ricardo Barros o prefeito imperatrizense obteve R$ 1,5 milhão para a construção de uma nova UPA e a garantia de que o município receberá recursos para construir um novo “Socorrão” tão logo apresente um projeto para essa obra.
“Como isso demanda tempo, o ministro ficou de nos enviar, no máximo até a primeira semana de fevereiro, uma espécie de força-tarefa para ver in loco a situação do Hospital Municipal, definir métodos e recursos emergenciais, bem como para estabelecer com todos os prefeitos das cidades usuárias um modelo de consórcio de sustentação que já se utiliza em outras regiões do País”, informou Assis Ramos.
O ministro do Meio Ambiente, o maranhense Sarney Filho, ficou de, além de monitorar providências para a Saúde de Imperatriz, viabilizar recursos para a implantação do aterro sanitário definitivo da cidade que vai substituir o lixão da Estrada do Arroz, modelo ultrapassado que tem o prazo para ser extinto: outubro de 2019.
“Esse processo do aterro da cidade tem etapas de implantação que já deveriam estar sendo cumpridas há pelo menos três anos. Vamos correr contra o tempo, sob pena de, daqui a dois anos, estarmos fora de todas as transferências de recursos federais, inclusive do Fundo de Participação e o Fundef”, lembrou Assis.