Um dos maiores dilemas do governador Flávio Dino, (PCdoB), desde que assumiu o comando do Estado, é tentar conciliar o seu discurso de campanha à prática como gestor.
Em dois anos de mandato, ele não tem obtido muito sucesso, o que acabou dando razão a um célebre conceito do atual prefeito eleito de São José de Ribamar, Luis Fernando Silva (PSDB), sobre o comunista: para o tucano, Dino representa (ou representava) a “mudança de gogó”.
A aprovação do projeto do Governo do Maranhão – propondo o aumento das alíquotas de ICMS para faixas de consumo que atingirão energia elétrica residencial, combustíveis, cigarros, telefonia e TV por assinatura – reforça essa tese.
Em 2014, ainda como candidato a governador, Flávio Dino apresentou um plano de governo intitulado “Propostas para um Maranhão com Desenvolvimento e Justiça Social”.
Entre as propostas: “Crescimento da arrecadação tributária, SEM AUMENTO DE IMPOSTOS”.
Em dois anos, o governo comunista aumentou o ICMS duas vezes. Nesta semana já aumentou também a antecipação do ICMS dos comerciantes maranhenses e instituiu multa diária para devedores, cumulada com a taxa Selic – o que, dizem oposicionistas, é inconstitucional.
Na semana que vem deve conseguir aprovar o aumento do ICMS da construção civil.
E as tais “Propostas para um Maranhão com Desenvolvimento e Justiça Social” ficaram só no gogó.
Coluna Estado Maior