O médico ortopedista Daniel Pereira da Silva apresentou a versão do motorista da caminhonete Hilux, que atropelou e matou o
gari Thiago Ferreira da Silva, 27 anos.
Pela
versão apresentada, o caso foi uma fatalidade e ocorreu, ainda, um acidente
antes do atropelamento do gari, na madrugada de domingo (2), na Avenida Cerá
com rua Brasil, Nova Imperatriz.
Daniel
Pereira começou dizendo que a caminhonete pertence ao irmão dele, Felipe
Pereira.
“O
meu irmão mais novo, assim que formou precisava de um carro para trabalhar e
como estava no inicio da carreira, sem crédito, comprei o carro e coloquei no
meu nome, mas desde o principio a caminhonete é dele”, explicou.
A
apólice do seguro do caro está em nome de Felipe, segundo Daniel.
Diferentemente
do que foi divulgado pela polícia, o ortopedista disse que antes de perder o
controle, atropelar o gari e bater no poste, a caminhonete se chocou com outro
carro.
“Foi
um gol prata. (...) Os dois carros colidiram e com a colisão a caminhonete
rodou de direção e foi no sentido da calçada onde tragicamente o gari estava
sentado. Houve o atropelamento em consequência do acidente prévio”, ressaltou.
Daniel
negou que o seu irmão tivesse ingerido bebida alcoólica na madrugada do
acidente e em consequência disso perdido o controle do volante.
Também
disse que Fábio não fugiu o local, ao contrário, ainda, tentou prestar socorro
à vítima e só deixou o local quando sentiu sua integridade física ameaçada.
“Ele
não tinha bebido nesse dia, isso vai ser comprovado, ele é clinico geral, está
estudando para fazer a prova de residência médica dele. Inclusive no sábado
durante o dia ele estava em um cursinho preparatório”, enfatizou.
Ainda
segundo palavras de Daniel, no dia do acidente, Felipe ficou acordado até a
madrugada em razão de toda a família ter se reunido para assistir a luta de UFC
na casa de um irmão. Após o programa, ele seguiu na caminhonete o carro de uma
amiga da família, a pedido dela, e no trajeto para a casa da jovem aconteceu o
acidente.
Daniel
disse, ainda, que a família dispõe de fotos do acidente entre a caminhonete e o
carro e testemunhas que provariam essa versão que só agora vem a tona.
“Você
pode ter certeza que se a gente pudesse tomar qualquer medida, se existisse
qualquer procedimento cirúrgico, qualquer medicamento, qualquer tipo de exame,
remoção desse rapaz da cidade que pudesse ter sido feita para preservar a vida
dele a gente teria feito”, afirmou.
Ajuda a
família
Daniel
Pereira ressaltou que todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas para
amparar a família do gari Thiago Ferreira da Silva. O seguro da caminhonete foi
acionado e a família da vítima será contatada e toda a responsabilidade a que
for imputada ao motorista será assumida por ele e família.
“Ninguém
aqui, ao contrário do que estão falando, está fugindo de responsabilidades.
Pelo contrário, nós assumimos e vamos responder o que nos for imputado, mas
tudo legalmente”, destacou Daniel que fez questão de dizer que a família de
Felipe se solidariza com os filhos e mulher de Thiago.