Já dura 76 dias a
greve dos professores da rede municipal de Imperatriz, e os trabalhadores da
Educação não conseguiram diálogo algum com Prefeitura. Na semana passada a
justiça determinou que fosse devolvido à categoria os salários que lhes foram
cortados. Caso a prefeitura não cumpra, terá que pagar multa diária à Justiça
do Trabalho.
Ontem segunda-feira
(14) foi realizada mais uma assembleia com o Sindicato dos Trabalhadores em
Estabelecimentos de Ensino em Imperatriz (STEEI) e a decisão tomada é de manter
a greve por tempo indeterminado.
Inconformados com o
descaso do prefeito Sebastião Madeira, os grevistas ameaçaram fazer um panelaço
em frente a prefeitura na próxima quarta feira (16), dia em que a cidade vai
completar 162 anos de fundação.
Alguns servidores
reclamam que estão passando necessidade e sobrevivem de doações. estão passando
fome. A paralisação atinge 55% da categoria. A principal reivindicação é o
reajuste salarial. Além dos professores municipais de educação, que atendem
principalmente ao ensino fundamental, estão parados vigias, merendeiros,
zeladores e outros trabalhadores em educação. Depois de dois meses de greve, a
prefeitura cortou os salários dos mil trabalhadores, que estão sem pagamento
desde o dia 1º deste mês.
Os trabalhadores pedem
reajuste salarial de 13%, tíquete-alimentação de R$ 230 e o plano de carreira,
que está há mais de dez anos desatualizado.
Enquanto isso a
prefeitura mantém-se irredutível e vira as costas para os integrantes do
movimento.
A greve já virou notícia nacional...
A greve já virou notícia nacional...