Já consolidado como opção do grupo
Sarney, o chefe da Casa Civil do governo Roseana Sarney tem em 2013 o “momento”
para definir-se partidariamente, reafirmar a rede de aliados estratégicos
para 2014 e consolidar-se no patamar de liderança com idéias concretas e
comprovadamente factíveis.
O chefe da Casa Civil, Luís Fernando Silva teve em 2011 o ano para erradicar desconfianças
e consolidar-se no campo da articulação política – inclusive internamente em
seu grupo político.
Os
Seminários Regionais de Liderança, que produziram o subsídio necessário para o
planejamento estratégico do estado até 2015 foram o principal resultado
de sua ação político-administrativa.
Luís
Fernando encerrou aquele ano com sólida repercussão entre os próprios
aliados e como gestor capacitado entre prefeitos e parlamentares.
Em
2012, o chefe da Casa Civil buscou consolidar-se como liderança política,
sobretudo em campos nunca antes explorados pelos caciques do grupo Sarney.
A
consolidação de uma relação institucional profícua com líderes de oposição,
como o prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB) - com frutos
também na seara política – mostrou-se como retrato mais reluzente desta ação no
ano passado.
Ação
que começa a repercutir em outros espaços de poder, como Timon, Porto Franco e
Caxias.
Em
2013, Luís Fernando Silva tem duas decisões a tomar.
Até
setembro, terá que definir seu partido político, a legenda com a qual poderá se
apresentar ao eleitor no ano que vem. A sigla terá maior simbolismo por que
representará seu lugar de fala independente.
Atrelada
a esta escolha, o chefe da Casa Civil terá oportunidade de expor mais
claramente – tanto interna quanto externamente - o seu modelo de
pensamento administrativo.
É
a partir deste modelo que o eleitor poderá definir as diferenças de
concepção programática, doutrinária e ideológica entre ele es os
ministros Edison Lobão e Gastão Vieira, por exemplo.
E,
sobretudo, entre ele e o oposicionista Flávio Dino (PCdoB).
Em
relação a todos, a vantagem do secretário - muito mais que o seu
excepcional desempenho à frente do município de São José de Ribamar, que
comandou entre 2004 e 2009 - é exatamente o balanço de suas ações
em 2011 e 2012.
Por
que são fatos concretos, perfeitamente mensuráveis e saídos de sua própria
prancheta.
O
que lhe dá incontestável cacife pessoal…
Fonte: Marco D'eça