A Feira da Nova Imperatriz se resume hoje a um amontoado de armações improvisadas.
O que foi uma
das maiores feiras da cidade na década de 1980 até meados dos anos 90, a feira
da Nova Imperatriz se resume hoje a um amontoado de armações improvisadas com
pedaços de paus, lonas, calha de zinco emendadas e canos de PVC, guarda-sol e
até restos de faixas publicitárias que servem como ‘empanada’ para oferecer o
mínimo de sombra possível ou livrar os clientes de chuvas.
Há aproximadamente
15 anos os feirantes haviam abandonado o local e ocupado um quarteirão da Rua
Fortunato Bandeira, entre Avenida Ceará e Rua Rio Grande do Norte, setor Quatro
Bocas. Foi uma década e meia de incômodo aos moradores da área que por todo esse
tempo tiveram as frentes de suas residências tomadas por frutas, verduras,
gente gritando e galinhas prontas para o abate. Um dos prefeitos da época
ensaiou uma retirada ‘à força’ dos vendedores, mas não houve efeito.
Em 2010 o prefeito
Sebastião Madeira convenceu o grupo de homens e mulheres a voltarem para a
estrutura onde funcionava a antiga feira. De acordo com Benedito de Almeida,
que também é presidente da Associação dos Feirantes do Bairro Nova Imperatriz
(AFBNI), “a prefeitura prometeu estruturar esse local, cobrir, conversar com
empresas de ônibus e Vans para fazerem linhas por aqui, que iriam intermediar
para a instalação de uma casa lotérica, mas tudo ficou na conversa”, reclama.
Por último, o
representante afirma que há poucos dias receberam a visita do deputado federal
Francisco Escórcio, que, após discursar, andar em meio aos corredores e
conversar com os feirantes, prometeu se empenhar em resolver o problema. “Mas
ficou nisso também, ele apenas falou, mas não provou nada com documentos e estamos
aqui esperando. Tomara não tenha sido mais uma promessa, como tantas que foram
feitas”, alerta.